Internacionalização do Ensino Superior no Brasil e no Chile: modelos parciais de adoção de normas internacionais

Publicado 2023-04-21
Seção Artigo de pesquisa

Autores

  • Jose Maria Souza Junior

DOI:

https://doi.org/10.7770/rchdcp-V11N1-art2216

Palavras-chave:

Organizações Internacionais Governamentais, Brasil, Chile, Internacionalização do Ensino Superior, Mobilidade

Resumo

Este trabalho compara o Ciência Sem Fronteiras no Brasil e o Becas Chile no Chile em relação às diretrizes para a internacionalização do Ensino Superior pela OCDE, UNESCO e BIRD. O Brasil preza pela centralização do sistema de ensino e o Ciência Sem Fronteiras incorpora elementos respaldados pelas organizações internacionais. O Chile tradicionalmente segue modelos de política criados externamente, mas tem no Becas Chile um exemplo de financiamento público. As diretrizes das organizações internacionais são implementadas parcialmente pelos Estados. A implementação parcial se dá de forma que normas locais pré-existentes e as normas internacionais entram em congruência e acham um solo comum para criarem novas normas e práticas, com importante influência de atores locais. As estruturas de ensino superior domésticas são influentes no processo de internacionalização dos dois países.

Biografia do Autor

Jose Maria Souza Junior

Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e professor de Relações Internacionais nas Faculdades Integradas Rio Branco – Cotia, São Paulo – Brasil.